O SC Beira-Mar entrou na partida com algumas cautelas defensivas, apostando em jogadores mais experientes, em parte devido ao estado do piso (escorregadio). A equipa demorou algum tempo "a encontrar-se" mas foi com alguma naturalidade que os lances de perigo começaram a surgir. Nesta fase, a formação da casa detinha mais posse de bola mas era pouco objectiva.
Volvidos cerca de 7 minutos de jogo, Peixinho inaugurou o marcador a passe de Israel (0-1). Após o tento, os beiramarenses não baixaram as linhas defensivas, pressionando bem o portador do esférico e continuando a praticar um futsal com alguma segurança. Sempre que podia, a ARCA tentava criar perigo junto da baliza de Gato.
No entanto, seria o SC Beira-Mar a dilatar o marcador, por intermédio de Gil que fez a bola passar por fora da barreira num livre superiormente executado (0-2). Após o segundo golo da equipa do Beira-Mar, os homens da casa começaram a pressionar a campo inteiro, criando algumas situações de golo bem anuladas pela defensiva auri-negra. Motivados pelo seu público e não querendo que a vantagem dos forasteiros aumentasse, as faltas foram surgindo (nem sempre bem assinaladas). Com tudo isto, a equipa beiramarense ficou tapada com 5 faltas e eis que surge o lance mais contestado da 1ª parte: o guarda-redes Gato é expulso. Fora da área, o guardião lança-se à bola utilizando a sua zona abdominal e recolhendo os braços, impedindo assim que o esférico fosse para a baliza. O árbitro assim não entendeu e, sem contemplações, expulsou o atleta. O consequente livre de 10 metros acabaria por trazer o 1º golo dos da casa. Praticamente na jogada seguinte, nova falta e novo livre directo. 2-2 e o jogo começava a correr de feição para a equipa do ARCA que, mesmo não justificando, empatava o jogo. Depois desta fase mais complicada, a equipa auri-negra voltou a encontrar-se. Também através de um livre de 10 metros, Gil repõe a vantagem (2-3). Faltando pouco mais de 1 minuto para o intervalo e fruto de novo lance polémico, desta feita com o guardião contrário (joga a bola com a mão fora da área) surge outro tento do conjunto da casa, em jogada de contra-ataque. 3-3 ao intervalo.
Na segunda parte, Gil aumentou a sua conta pessoal para 4-3. Só que os auri-negros não conseguiram manter esta vantagem por muito tempo, permitindo nova igualdade no placard (4-4). Só que o capitão Gil, em noite bastante inspirada, não queria deixar fugir os três pontos e demonstrava-se praticamente intransponível e exímio na altura de finalizar. E foi nesta altura que toda a superioridade dos beiramarenses ficou demonstrada, com Gil a marcar mais dois golos, um de remate de longe e outro isolado na cara do guardião adversário. A fechar a contagem, João Costa marcou o último golo para os beiramarenses que venceram de forma justa a formação do ARCA. 4-8 foi o resultado, com 6 golos apontados pelo capitão. Destaque para a exibição de Gil que demonstrou, uma vez mais, a sua enorme qualidade, brindando os adeptos com jogadas de grande nível. 
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