Entrevista a José António

Publicamos, de seguida, uma entrevista a José António, treinador da equipa juvenil e, ainda, coordenador técnico da formação.

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1 - Há quanto tempo desempenhas funções na Secção de Futsal do Sport Clube Beira-Mar?
Foi na época de 2006/2007, a convite do Luís Silva que era, na altura, treinador da equipa júnior. Eu ia levar o meu filho aos treinos e ficava lá à espera dele. Como o Luís sabia que eu tinha o curso de treinador, pediu-me para o ajudar nos treinos. E foi assim que comecei.

2 - O que significa para ti trabalhar neste e para este clube?
O Beira-Mar, a nível geral é o clube mais representativo do nosso distrito, pelo que a visibilidade num clube desta dimensão é muito maior. É sempre um motivo de orgulho e é bastante prestigiante, o que nos traz também maior responsabilidade.

3 - O que pensas relativamente ao trabalho que tem vindo a ser desenvolvido na secção?
Penso que não existem dúvidas de que o trabalho até agora desenvolvido foi de grande qualidade. Não é qualquer clube que em 3 épocas consegue 3 subidas de divisão e um título distrital na formação. Agora não se pode adormecer à sombra desses êxitos, há muita coisa que precisa de ser melhorada para que se possa manter ou melhorar o nível alcançado.

Relativamente aos Juvenis…

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4 - O desempenho da equipa na 1ª fase correspondeu às expectativas?
Sinceramente, depois do nosso desempenho na pré-época, eu esperava mais desta equipa. Mas, se olharmos para trás e nos lembrarmos das dificuldades que tivemos no início da época com as lesões e os problemas na inscrição de alguns atletas, penso que estivemos bem. Conseguimos o 1º objectivo, que era o acesso à "fase dos primeiros" a uma jornada do final desta fase e, exceptuando os jogos com o CC Barrô, penso que realizámos boas exibições, apresentando já um futsal com alguma qualidade.

5 - Que perspectivas e objectivos para a segunda fase?
O nosso objectivo, desde o início da época, é aumentar o nível de jogo individual e colectivo dos nossos atletas, apresentar um futsal de qualidade e, claro, o título de Campeão Distrital, que seria “a cereja no topo do bolo”...

6 - Quais as equipas favoritas para a conquista do título distrital?
Penso que, nesta altura, nenhuma das seis equipas é claramente favorita. Todas vão entrar com a mesma ambição e, de certeza, vamos assistir a partidas muito equilibradas. Penso que a questão do título vai estar em discussão até ao final.

7 - Gostarias de deixar alguma mensagem para os teus atletas?
A mensagem que eu deixo é aquela que já lhes transmiti por diversas vezes. Só com muito trabalho, esforço e dedicação é que é possível chegar ao êxito.

Como coordenador técnico da formação…

8 - Como vês o desempenho de todos os escalões nos respectivos campeonatos?
No início da época, procurei, em conjunto com os treinadores de todos os escalões, dotar as equipas de atletas de 1º e 2º ano, de forma a que, no futuro, a continuidade estivesse assegurada.
Tivemos bastantes atletas a oferecerem-se para ingressar no nosso clube, desde atletas do nosso distrito, a outros distritos e até atletas de outros Países, o que mostra que o nosso trabalho começa a ser bastante apreciado.
Tive muita pena de não termos conseguido manter em actividade o escalão de infantis por desistência de muitos atletas, o que mostra que aqui a nossa prospecção falhou e necessita de ser melhorada.
De resto, o desempenho das nossas equipas é excelente, está ao nível a que já nos habituamos. Juvenis e Juniores nas fases finais, na discussão pelos títulos distritais e Iniciados com um comportamento muito meritório, a lutar por um lugar nos 5 primeiros classificados.

9 - Gostarias de deixar alguma mensagem para os outros escalões?

Aos Seniores, para que continuem a acreditar, pois a subida ainda não é uma miragem.

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Aos Juniores, para que juntem os resultados às boas exibições. Temos um plantel com uma qualidade enorme, mas parece-me estar a faltar um pouco de dedicação.

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Aos Iniciados, para que não se preocupem em obter grandes resultados, mas sim em melhorar os seus índices técnicos e tácticos.

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E, para finalizar, queria deixar aqui uma palavra de apreço para o trabalho desenvolvido pela “Bolinhas” (Ana Modesto), que tem sido incansável no apoio que tem prestado a todo o sector da formação. E, claro, a todos os pais e familiares dos atletas que nos têm acompanhado, quer os jogos sejam disputados no nosso Pavilhão ou no terreno dos nossos adversários. Eles são incansáveis, nunca deixando de nos prestar o seu apoio tanto nas vitórias como nas derrotas…