segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

CN 2ª Divisão: Juvenorte 3 x 3 SC Beira-Mar

Desde muito cedo, o Beira Mar assumiu a vontade de ganhar baseando o seu jogo numa defesa muito aguerrida e um ataque coeso e perigoso. As oportunidades iam surgindo sem grande surpresa para quem assistia ao jogo. A Juvenorte defendia como podia e poucas vezes incomodou a baliza à guarda de Ricardo que, mais uma vez, mostrou facilidade em colocar com as mãos a bola onde os seus colegas a desejam.
Foi com alguma surpresa que, a 4 minutos do final da primeira parte, a Juvenorte marca num lance de pura infelicidade do Beira-Mar. Num alívio, Ricardo chuta mas a bola embateu nas pernas de Clayton e ressaltou para a baliza. Um auto-golo que, no entanto, não desanimou os auri-negros que partiram para cima do adversário e, pouco depois, conseguiram empatar o jogo. A passe de Gil, Paulito só teve que encostar a bola ao segundo poste. Chegava o intervalo com um empate injusto pois o Beira-Mar foi superior nos primeiros 20minutos, demonstrando uma disciplina de louvar, conseguindo acabar a primeira parte sem uma única falta contra as 5 da equipa adversária.
A segunda parte iniciou-se do mesmo modo da primeira, com o Beira-Mar a dispor das melhores oportunidades de golo. Mais uma vez, seria o adversário a adiantar-se no marcador.
Em diversas jogadas, o guardião da Juvenorte teve a possibilidade de demonstrar a sua qualidade, negando o golo aveirense em diversas ocasiões.
O Beira-Mar continuava a acreditar e conseguiu o empate por intermédio de Bruno. Pouco depois, os auri-negros adiantaram-se no marcador através de Clayton. Nessa fase, coube à Juvenorte correr atrás do empate. Num lance muito confuso e de difícil análise dentro da área Beiramarense, foi assinalada uma grande penalidade por alegada mão de Gil, decisão que foi muito contestada pelo capitão do Beira-Mar. A Juvenorte empata mas a raça e a atitude do Beira-Mar veio ao de cima e, até ao final do jogo, os visitantes encostaram a equipa adversária à sua baliza.
O apito final surgiu com um empate que soube a pouco para o Beira-Mar, face ao bom futsal praticado e às muitas oportunidades de golo desperdiçadas, merecendo um destaque especial o guarda-redes poveiro que salvou a equipa de ser copiosamente derrotada, defendendo até um livre de 10 metros.

1 comentário:

Anónimo disse...

3.3? Ora bolas...